São Paulo, sexta-feira, 24 de maio de 2002

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OUTRO LADO

Decisão é "ação política em um ano de eleições"

DA REPORTAGEM LOCAL

O vereador Arselino Tatto (PT) classificou ontem o pedido de bloqueio de seus bens e de seus parentes como resultado de "uma ação política em um ano de eleições". Ele voltou ontem a negar que tenha exigido de seus funcionários de gabinete devolução de parte dos salários que eles recebiam.
Tatto afirmou que em seu gabinete funcionários já fizeram repasses, mas eles se referiam à contribuição espontânea feita por servidores ao PT.
Sobre ex-assessores que sustentam a denúncia, Tatto diz que ela foi feita após desentendimentos ocorridos entre eles e sua mulher. "Esses mesmo assessores, depois que trabalharam comigo, trabalharam para meu irmão (Jilmar Tatto, secretário de Implementação das Subprefeituras)."
O parlamentar disse que protocolará hoje na Justiça, por meio de seu advogado, um agravo de instrumento para tentar suspender a decisão de ontem. O vereador afirmou que, se a decisão não for revertida, não terá como arrumar os R$ 325 mil.
O promotor Silvio Antônio Marques não foi encontrado para comentar as declarações de Tatto. Ele é o mesmo promotor que investiga supostas irregularidades cometidas pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PPB).



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