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OUTRO LADO
Decisão é "ação política em um ano de eleições"
DA REPORTAGEM LOCAL
O vereador Arselino Tatto
(PT) classificou ontem o pedido de bloqueio de seus bens e
de seus parentes como resultado de "uma ação política em
um ano de eleições". Ele voltou
ontem a negar que tenha exigido de seus funcionários de gabinete devolução de parte dos
salários que eles recebiam.
Tatto afirmou que em seu gabinete funcionários já fizeram
repasses, mas eles se referiam à
contribuição espontânea feita
por servidores ao PT.
Sobre ex-assessores que sustentam a denúncia, Tatto diz
que ela foi feita após desentendimentos ocorridos entre eles e
sua mulher. "Esses mesmo assessores, depois que trabalharam comigo, trabalharam para
meu irmão (Jilmar Tatto, secretário de Implementação das
Subprefeituras)."
O parlamentar disse que protocolará hoje na Justiça, por
meio de seu advogado, um
agravo de instrumento para
tentar suspender a decisão de
ontem. O vereador afirmou
que, se a decisão não for revertida, não terá como arrumar os
R$ 325 mil.
O promotor Silvio Antônio
Marques não foi encontrado
para comentar as declarações
de Tatto. Ele é o mesmo promotor que investiga supostas
irregularidades cometidas pelo
ex-prefeito Paulo Maluf (PPB).
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