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Vítimas de acidente aéreo na BA serão identificadas por DNA
Corpos dos 14 ocupantes ficaram carbonizados após a explosão de aeronave
MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
A identificação dos corpos
dos 14 ocupantes de um avião
bimotor que caiu em Trancoso
(743 km de Salvador), distrito
de Porto Seguro, no sul da Bahia, na noite de sexta, só poderá
ser feita com exame de DNA.
Segundo o Departamento de
Polícia Técnica da Bahia, os
corpos ficaram carbonizados
após a explosão do modelo
King Air, prefixo PR-MOZ. Eles
serão trasladados para o Instituto Médico Legal de Salvador.
Entre os 14 mortos -incluindo quatro crianças- estavam o
empresário Roger Ian Wright,
da Arsenal Investimentos, e a
mulher dele, Lucila Lins.
No final da tarde de ontem, a
assessoria da Arsenal divulgou
os nomes dos demais ocupantes. Além de Wright e Lucila,
estavam no avião Verônica
Luchsinger Wright Faro, filha
do empresário e sócia do espaço infantil Piks, do shopping
Iguatemi (zona oeste de São
Paulo), o marido dela, Rodrigo
de Mello Faro, e os filhos do casal, Vitória Wright Faro e Gabriel Wright Faro.
Também estavam no bimotor Felipe Luchsinger Wright,
outro filho do empresário, a
mulher dele, Heloísa Alqueres
Vaz Wright -filha do presidente da Light, José Luiz Alqueres-, o filho do casal de apenas
seis meses, Francisco Alqueres
Vaz Wright, e a babá Rosângela
Pereira Barbosa.
A lista inclui ainda uma neta
de Lucila, Nina Pinheiro, e uma
tia-avó de Wright, Vera Lúcia
Mércio, além do piloto Jorge
Lang Filho e do copiloto Nelson Caminha Affonseca.
Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro, da Anac (Agência Nacional de Avião Civil), o
avião tinha capacidade para dez
passageiros. Parentes das vítimas informaram que eles viajavam para Trancoso para comemorar o aniversário de Wright.
A Aeronáutica abriu inquérito para investigar a causa do
acidente. Os trabalhos estão
sendo coordenados pelo 2º Serviço Regional de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, de Recife. O incêndio
causado pela explosão do avião
foi controlado pelos bombeiros
de Porto Seguro, que foram autorizados a retirar os corpos.
Segundo a Anac, a licença de
Inspeção Anual de Manutenção (IAM) da aeronave está
vencida desde o dia 14. A agência disse que, como o prazo para a renovação é de 15 dias, a aeronave estava regular: "Foi feita a revisão em oficina credenciada e estava dentro do prazo
para apresentar documentos".
A Infraero informou que o
avião partiu de Congonhas (SP)
às 18h31 e desapareceu às
21h13. A administração do
complexo Terravista, onde
houve a queda, informou que,
antes do acidente, a tripulação
contatou o controle de Porto
Seguro e a Rádio do Aeródromo
Terravista e afirmou que havia
condições visuais para pouso.
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