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Polícia não se manifesta sobre atendimentos
DE SÃO PAULO
Procurado pela Folha
desde segunda-feira para
falar sobre o Programa de
Acompanhamento e Apoio
ao PM, o comandante-geral
da Polícia Militar de SP, coronel Álvaro Batista Camilo,
não se manifestou.
No começo de maio, Camilo afirmou que o aumento da letalidade da corporação neste ano é sintoma do
aumento dos confrontos entre bandidos mais armados
e policiais bem preparados.
O aumento de inserções
de PMs no programa psicológico sobe junto com a letalidade policial no Estado.
"A tecnologia utilizada
fez com que a pronta resposta seja melhor. A polícia
está chegando mais quando
o delito ainda está acontecendo. Isso fez com que o
número de confrontos aumentasse 40% nesse trimestre em relação ao ano
anterior", disse Camilo.
A reportagem também
solicitou entrevista com o
responsável pelo atendimento psicológico aos PMs.
O pedido não foi atendido.
Também não foi concedida autorização para uma visita ao quartel onde os PMs
são atendidos na capital, no
centro administrativo da
corporação, na avenida
Cruzeiro do Sul, zona norte.
O Setor de Comunicação
Social da Polícia Militar informou não possuir interesse em falar sobre a questão.
O órgão imitou-se a enviar uma nota breve na qual
descreve (em seis linhas) o
que é o tratamento psicológico fornecido aos policiais.
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