São Paulo, segunda-feira, 24 de maio de 2010

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Polícia não se manifesta sobre atendimentos

DE SÃO PAULO

Procurado pela Folha desde segunda-feira para falar sobre o Programa de Acompanhamento e Apoio ao PM, o comandante-geral da Polícia Militar de SP, coronel Álvaro Batista Camilo, não se manifestou.
No começo de maio, Camilo afirmou que o aumento da letalidade da corporação neste ano é sintoma do aumento dos confrontos entre bandidos mais armados e policiais bem preparados.
O aumento de inserções de PMs no programa psicológico sobe junto com a letalidade policial no Estado.
"A tecnologia utilizada fez com que a pronta resposta seja melhor. A polícia está chegando mais quando o delito ainda está acontecendo. Isso fez com que o número de confrontos aumentasse 40% nesse trimestre em relação ao ano anterior", disse Camilo.
A reportagem também solicitou entrevista com o responsável pelo atendimento psicológico aos PMs. O pedido não foi atendido.
Também não foi concedida autorização para uma visita ao quartel onde os PMs são atendidos na capital, no centro administrativo da corporação, na avenida Cruzeiro do Sul, zona norte.
O Setor de Comunicação Social da Polícia Militar informou não possuir interesse em falar sobre a questão.
O órgão imitou-se a enviar uma nota breve na qual descreve (em seis linhas) o que é o tratamento psicológico fornecido aos policiais.


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