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RIO
PT e adversários criticam volta de delegado
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A volta à ativa do delegado Hélio Vígio, afastado da Polícia Civil
em 1994 por suspeita de corrupção, foi criticada por lideranças
do PT e por adversários da governadora Benedita da Silva (PT).
Vígio, ex-titular da Delegacia
Anti-Sequestro e da Delegacia de
Repressão a Entorpecentes, foi
afastado no governo Nilo Batista
(PDT) após seu nome aparecer
em documentos apreendidos
com o bicheiro Castor de Andrade. Absolvido, ele foi reintegrado
em 2001, por decisão judicial, com
salário de mais de R$ 5.000.
Até sexta, o delegado estava lotado na Superintendência de Administração e Serviços, a "geladeira". Mas foi nomeado pelo chefe
da Polícia Civil, Zaqueu Teixeira,
para a Core (Coordenadoria de
Recursos Especiais).
O deputado estadual Chico
Alencar (PT) disse que "Vígio é o
oposto da política de segurança
do PT, que prega a seriedade e a
inteligência". Para o ex-governador Anthony Garotinho (PSB),
"só falta a governadora nomear
Fernandinho Beira-Mar".
Para o secretário da Segurança,
Roberto Aguiar, "não há pendência jurídica" contra Vígio e não fazia sentido que ele recebesse salário sem estar na ativa. A Folha
não conseguiu localizar Vígio.
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