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Plantão Médico
Robô ajuda médico a operar
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
Médicos de 22 países reuniram-se em Jerusalém, Israel,
para os trabalhos da 18ª Conferência Internacional da Associação Médica de Israel. O
congresso debateu tecnologias avançadas em medicina, a
medicina e o holocausto e a
ética médica, segundo relato
de Judy Siegel-Itzkovich na
revista da entidade.
O professor Rafael Beyar,
especializado em cardiologia
intervencionista e diretor do
Centro Médico Rambam, em
Haifa, prevê para os próximos
20 anos "mudanças revolucionárias" na medicina.
Para o especialista, da mesma forma que o ultra-som, a
tomografia computadorizada
e a ressonância magnética
possibilitaram significativo
avanço na prática médica do
século 20, o progresso no tratamento clínico e cirúrgico
das doenças no século 21 será
realizado com células-tronco
embrionárias (stem cells), terapia genética, nanotecnologia, implantes de biomateriais
e cirurgias feitas com ajuda de
robôs (dispositivo que reproduz repetida e automaticamente atividades especiais).
O professor Moshe Shoham, do Instituto Tecnion de
Engenharia Mecânica, discorreu sobre um robô em miniatura empregado em cirurgia
da coluna. O operador consegue, com a ajuda do robô, realizar a cirurgia da espinha com
maior segurança e de forma
mais exata por poder determinar o ângulo exato para a inserção de implantes.
No passado, disse, os operadores usavam o bisturi para
ver o interior do doente. No
futuro, acrescentou, deixaremos o robô observar os órgãos
enfermos, planejar a operação
e realizá-la.
julio@uol.com.br
OLFATO E DEPRESSÃO
Pesquisas relacionando o
vínculo entre doenças auto-imunes, doença mental
e o olfato foi abordado pelo professor Yhuda Shoenfeld, do Centro Médico
Sheba, em Tell Hashomer.
Estudos com mulheres deprimidas indicaram perda
do olfato e a aromaterapia
com citrus ou lavanda teria ajudado.
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