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Servidores da Unicamp vão suspender greve
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
DA REPORTAGEM LOCAL
Professores e funcionários
da Unicamp decidiram ontem, em assembleia, suspender a greve após a retomada
das negociações com os reitores e a saída da Polícia Militar da USP, na segunda.
Os professores estavam
parados havia uma semana.
A paralisação dos servidores -que completou ontem
25 dias- deve acabar oficialmente amanhã.
Segundo a direção da universidade, a greve teve adesão de 5% das duas categorias. Para o STU (Sindicato
dos Trabalhadores da Unicamp), cerca de 40% dos servidores aderiram.
Na USP, professores, funcionários e alunos decidiram
ontem manter a greve.
Na assembleia dos servidores, a decisão foi unânime;
já na dos docentes, parte dos
cerca de 200 presentes defendeu o fim da paralisação.
Na avaliação desses professores, com a aproximação
das férias, a mobilização tende a diminuir.
Hoje, os funcionários têm
uma nova reunião de negociação com a reitora da USP,
Suely Vilela. Por isso, não farão novos piquetes, o que deve manter a polícia fora da
universidade por pelo menos
mais um dia.
À noite, estudantes decidiram em assembleia que não
negociam enquanto a reitora
estiver no cargo.
Na Unesp, servidores decidiram ontem manter a paralisação, segundo o sindicato,
em pelo menos dois dos nove
campi em greve parcial: Araçatuba e Marília. Já os professores realizam suas reuniões nos 23 campi até o fim
desta semana para decidir se
mantêm a paralisação.
A reivindicação nas universidades é de reajuste salarial de 16%, mais um extra de
R$ 200 fixos. Os reitores oferecem 6,05%.
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