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Álcool ameaça 22% dos universitários
Esse é o índice de jovens sob risco de desenvolver dependência, segundo pesquisa da Senad nas 27 capitais
"Quanto mais precoce o
uso, maiores as chances
de dependência",
diz um dos responsáveis
pelo levantamento
LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
Um em cada cinco universitários brasileiros (22%) está
sob risco de desenvolver
dependência de álcool, de
acordo com o mais recente
levantamento realizado em
universidades públicas e privadas do país.
O risco é considerado moderado para 19,2% e elevado
para 2,6%, segundo a pesquisa encomendada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas). Para o estudo, foram entrevistados cerca de 18
mil estudantes, nas 27 capitais do país em 2009.
O risco foi calculado levando em conta um teste desenvolvido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre
frequência e consumo pesado de bebidas.
O levantamento também
mostrou que o perigo quanto
a uma possível dependência
de álcool é maior para os homens (29%) do que para as
mulheres (16%).
"Quanto mais precoce o
uso de álcool, maiores as
chances de desenvolver uma
dependência alcoólica", disse o médico Arthur Guerra,
um dos responsáveis pelo levantamento.
Os dados revelam que o jovem brasileiro começa a beber cedo -80% dos universitários com menos de 18 anos
responderam já ter consumido bebida alcoólica.
Além disso, dentro das
faixas etárias, os jovens de
18 a 24 anos são os que mais
bebem.
O consumo pesado (cinco
ou mais doses para homem e
quatro ou mais doses para
mulheres, num período de
duas horas) atinge um patamar preocupante.
Um em cada quatro universitários afirmou ter bebido nesse padrão nos 30 dias
anteriores ao teste.
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