|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Governo decide afastar delegado e dois carcereiros
DA FOLHA RIBEIRÃO
Ontem à noite, o governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin (PSDB), decidiu
afastar o delegado e dois carcereiros envolvidos no caso.
Antes da decisão do governador, o diretor-adjunto da
cadeia de Vila Branca, Marcelo Velludo Garcia de Lima,
e o delegado-seccional de Ribeirão, José Manoel de Oliveira, disseram desconhecer
as denúncias de tráfico de
drogas e de entrega de pizzas
e lanches na unidade.
Lima afirmou que desconhecia a informação de que
funcionários estariam fazendo compras para detentos,
como informou um agente.
"Se eu ficar sabendo, eu tomarei todas as providências
cabíveis", teria dito.
Oliveira disse que toda a
investigação sobre a participação de funcionários será
feita pela Corregedoria da
Polícia Civil.
Ele havia dito ainda que
até o final da tarde de ontem
nenhum funcionário tinha
sido afastado da cadeia porque ele desconhecia os nomes mencionados nas conversas dos presos.
A Corregedoria Geral da
Polícia Civil informou que
vai pedir agilidade nas apurações. "Qualquer fato denunciado dentro da cadeia é
grave. A entrada de celular e
os fatos que constituem crime são pior ainda. Vamos
fazer uma apuração rigorosa
porque não podemos estimular a impunidade", disse
o corregedor-geral Roberto
Maurício Genofre.
Sobre a responsabilidade
da direção da unidade no
episódio, a Corregedoria e a
delegacia seccional informaram que ela também será investigada. "Precisamos saber em quais circunstâncias
ocorreram os fatos", informou Genofre.
O corredor-geral disse que
a apuração preliminar tem
prazo de 30 dias. Segundo
Genofre, a investigação preliminar pode dar elementos
para a abertura de sindicância, de processo administrativo e de inquérito criminal.
Texto Anterior: Sistema Prisional: Preso pede pizza e droga por celular Próximo Texto: Justiça: Condenados três da gestão de Celso Pitta Índice
|