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Boicote de empresas e pilotos a Congonhas e desmoronamento agravam a crise aérea
Aeroporto teve cancelados 146 dos 215 vôos previstos para ontem; reabertura da pista principal, prevista para hoje, foi adiada
Pilotos e empresas aéreas
boicotaram o aeroporto
de Congonhas, levando,
segundo a Infraero, ao
cancelamento de 146
vôos dos 215 que deveriam ter ocorrido ontem.
Os balcões de check-in
da Varig, Gol e TAM foram fechados à tarde.
Passageiros eram notificados de que o aeroporto
estava "fechado devido ao
mau tempo". A Infraero
só confirmou o fechamento de Congonhas em
três ocasiões, totalizando
70 minutos.
Célio Eugênio, do Sindicato Nacional dos Aeronautas, disse que os pilotos evitarão o aeroporto sempre que chover.
Para hoje, prevê-se a continuidade do boicote. A
previsão meteorológica
aponta para mais chuvas.
Congonhas vinha operando apenas com a pista
auxiliar, de 1.435 metros,
considerada pelos pilotos
curta demais para aviões
de grande porte em dias
chuvosos.
A pista principal, interditada na última terça-feira, depois do acidente
com o Airbus-A320 da
TAM, seria reaberta hoje.
Não será por causa de um
deslizamento de terra
ocorrido ontem junto à
cabeceira.
O governo federal avaliou que os preços das
passagens aéreas deverão
aumentar por causa da
redução do tráfego aéreo
em Congonhas. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias calcula que as companhias podem demitir até 30% de seus funcionários.
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