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TRÂNSITO
No sentido centro, ônibus podem cruzar avenida, mas carros não; no corredor Parelheiros, paradas já foram pichadas
Liberação de pistas não alivia Faria Lima
DO "AGORA"
Desde a manhã de ontem, parte
dos desvios existentes nos cruzamentos da avenida Brigadeiro Faria Lima com a Rebouças, a Nove
de Julho e a Cidade Jardim (zona
oeste da capital) foi desativada. A
prefeitura está construindo túneis
nos cruzamentos.
O congestionamento, porém,
continua. "Está caótico. Pena que
não tenho alternativa", disse o arquiteto Fernando Lemos, 44, que
trabalha na Rebouças.
Os ônibus que sobem a Rebouças rumo ao centro atravessam a
Faria Lima sem usar o desvio
-que continua obrigatório para
os carros. No sentido oposto, a
faixa da direita foi liberada. Na
avenida Cidade Jardim, foi liberado o trecho até a ponte de mesmo
nome, no sentido bairro.
Parelheiros
O Passa-Rápido Parelheiros-Rio Bonito-Santo Amaro, que começou a operar no último sábado, repete um problema que, há
duas semanas, causou congestionamento e troca de farpas entre os
governos estadual e municipal.
Como no corredor Jardim Ângela-Guarapiranga-Santo Amaro,
os ônibus intermunicipais da EMTU (Empresa Metropolitana de
Transporte Urbano) trafegam pela pista da direita, enquanto os coletivos municipais seguem à esquerda. Por isso, resta ao motorista de carro só a faixa central, que
acaba congestionada.
Pior: no caso de Parelheiros, até
algumas linhas municipais -como a 6072 (Jardim São Nicolau-Terminal Varginha), operada por
microônibus- continuam circulando à direita.
A EMTU informou que está negociando com a prefeitura a alteração dos itinerários. Também
pode ocorrer substituição ou fusão de linhas. Segundo a SPTrans,
em setembro, com a inauguração
de um terminal no Grajaú, as linhas municipais que ainda circulam fora do corredor terão o trajeto desviado.
Pontos pichados
Outros problemas citados por
usuários são a falta de faixa exclusiva para os ônibus em trechos
próximos ao terminal Parelheiros
e a falta de conservação dos pontos. Recém-inaugurados, alguns
já estão pichados; outros não têm
mapas. A SPTrans diz que irá consertar os pontos e que, no primeiro trecho do corredor, julgou desnecessária a criação de faixa exclusiva porque o tráfego flui bem.
Apesar das críticas, os usuários
aprovaram o corredor. "A linha
que eu usava mudou, mas agora
há menos trânsito", contou o aposentado Miguel Coelho, 65. "Antes, a viagem demorava 45 minutos; agora, são 35", disse a copeira
Jéssica de Jesus, 34.
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