São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 2008

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Freqüentador diz que parque é tranqüilo

WILLIAN VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Parece cena de filme, mas é uma terça no parque Villa-Lobos, onde um casal namora sob uma árvore, deitado na grama, no início da primavera. Quase sozinho -não há nada em 200 m além de bancos, grama e poucas árvores.
"Se ficar maior, vai ficar mais vazio", ironiza Jéssica dos Santos, 17, abraçada a Thiago Silva, 18. Ambos vieram de Carapicuíba aproveitar o dia de folga. Gostaram do parque, mas o acharam vazio demais. "O Ibirapuera é melhor, tem mais gente e dá para pedir uma cervejinha."
São perfis diferentes. Quem usa o Villa-Lobos diariamente mora ao redor, em Alto de Pinheiros ou na Vila Leopoldina. São de 3.000 a 5.000 usuários durante a semana -e, aos domingos, 30 mil.
É quando a ascensorista Clemilda das Neves, 50, prepara a cestinha de lanche, deixa a Lapa, onde mora, e vai passar o dia com a filha. Desempregada, ela foi ontem tirar fotos. "Isso é uma delícia, cheio de verde para tirar fotos, que boto no Orkut."
No parque, não há lixo, ciclistas usam a ciclovia (há bicicletas a R$ 5 a hora), há banheiros limpos e bebedouros. Os seguranças pedalam, entediados.


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