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FOCO
Zoo Safari reforça segurança após 11 emas serem mortas
RAPHAEL MARCHIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Zoo Safari, na zona sul
de São Paulo, teve a segurança reforçada após a morte de
11 emas. Antes, o parque tinha três vigias noturnos;
agora, possui cinco deles. A
Polícia Civil apura o ataque.
No domingo, funcionários
encontraram os animais dilacerados. As emas tinham fraturas nas costelas, no crânio
e os pulmões perfurados
A suspeita da administração do parque é que, durante
a madrugada, os animais tenham sido atacados por cães.
O Zoo Safari não tem câmeras de vigilância, mas funcionários disseram ter visto,
também no domingo, ao menos três dos cães no local em
que ficam as emas.
Os invasores teriam tentado morder os funcionários e,
em seguida, fugido.
O parque registrou o caso
na polícia apenas na última
terça-feira. A justificativa da
administração é que antes do
registro policial, a Divisão
Veterinária do Zoológico fez
a necropsia de todas as aves
-procedimento padrão em
caso de óbitos de animais.
Segundo o diretor científico, João Batista da Cruz, os
cães são de porte médio para
grande, com instinto de caça.
A investigação do ataque
está sendo conduzida pela 2ª
Delegacia de Crimes Contra o
Meio Ambiente, que aguarda
a entrega do laudo da necropsia feito pelo Zoológico.
Na segunda-feira, o CCZ
(Centro de Controle de Zoonose) recolheu um cachorro
nas proximidades do parque.
O CCZ não confirma se o
cão participou do ataque e
diz apenas que ele apresentava sinais de agressividade.
A funcionária de uma UBS
(Unidade Básica de Saúde),
que fica próxima ao parque,
diz que os cachorros podem
ter entrado por frestas de
uma portinhola que separa o
local da avenida do Cursino.
A mulher contou à reportagem que as frestas foram
tampadas por arames na segunda-feira, um dia após o
ataque. A direção do parque
não foi encontrada para comentar a suspeita.
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