São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 2002

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Governo sabia das ameaças da facção desde maio

DA REPORTAGEM LOCAL

DO "AGORA"

O governo do Estado sabia, desde maio passado, que a ala mais radical do PCC planejava atacar autoridades, entre elas o governador Geraldo Alckmin. Um preso, ex-líder de uma corrente vencida na facção, disse, em depoimento gravado, que a idéia era sequestrar a filha do governador, Sophia.
O plano era promover ataques constantes ao governo. O alerta passou da polícia para o Ministério Público e chegou a Alckmin.
Os ataques nesse período eleitoral, de acordo com policiais e promotores, teria como objetivo demonstrar poder e pressionar o Estado a reduzir o controle sobre os líderes da facção.
Um detento da Penitenciária do Estado afirmou à reportagem, por meio de um celular, que a notícia da morte do segurança do filho do governador foi recebida com festa em algumas prisões do Estado.


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