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Parentes achavam que policial estava mais seguro
DA REPORTAGEM LOCAL
A família do PM Diógenes Barbosa Paiva, 37, morto anteontem,
comemorou quando o policial foi
transferido para a segurança do
Palácio dos Bandeirantes há três
anos porque achava que lá ele correria menos riscos. Antes, Paiva
atuava na região de Perus (zona
norte de São Paulo). "A gente ficou feliz. Pensamos que era mais
seguro", contou Marco Antônio
Pereira, 37, primo do PM.
Paiva era casado e tinha três filhos. Diógenes Júnior,14, Ronny
Petterson, 10, e Ingrid, 4, foram
ontem ao enterro do pai, no Mausoléu da PM no cemitério do Araçá (zona oeste). A mulher, Fátima
Oliveira Paiva, 39, dona-de-casa
com formação de professora, assistiu ao sepultamento segurando
a bandeira do Brasil que cobriu o
caixão durante o cortejo fúnebre.
O governador Geraldo Alckmin
e a primeira-dama, Maria Lúcia
Guimarães Ribeiro Alckmin, chegaram ao velório do PM às 14h de
ontem, com os filhos Thomaz, 19,
Sophia, 22, e Geraldo Neto, 21. Os
cinco chegaram de mãos dadas.
Eles estavam acompanhados da
namorada de Thomaz, Fabíola, e
do secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
Segundo a PM, cerca de 500 pessoas foram ao enterro, que começou às 14h50. Paiva foi enterrado
com honras militares. "Nós trouxemos a nossa solidariedade à família. Era um amigo do meu filho,
amigo da nossa família", disse o
governador.
Ontem, Thomaz segurou uma
das alças do caixão do PM.
Paiva estava na polícia há cerca
de seis anos. Antes disso, era vendedor de carros, mas, segundo a
família, sempre dizia que sua vocação era ser policial. No Palácio
dos Bandeirantes, fez parte da
equipe de segurança da ex-primeira-dama Lila Covas e depois
passou a compor a equipe de segurança dos filhos de Alckmin.
Presidente
O presidente Fernando Henrique
Cardoso expressou ontem, por
meio do seu porta-voz, Alexandre
Parola, sua solidariedade à família
do policial morto. Parola disse
que FHC está em contato permanente com o governador.
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