Maioria dos estabelecimentos deverá abrir às 9h

DANIELA TÓFOLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda dá tempo de comprar presentes, cartões e guloseimas natalinas. Quem deixou as compras para o último dia vai ter que acordar cedo. Shoppings e supermercados da capital abrem às 9h e, a maioria, fecha às 18h. Já na rua 25 de Março, apenas 20% das lojas deverão funcionar até as 12h. O Mercado Municipal fica aberto até as 16h e, no Bom Retiro, apenas alguns comerciantes abrirão até as 14h.
Ontem, o movimento maior foi nas ruas de comércio popular. A rua 25 de março recebeu cerca de 1 milhão de pessoas pela manhã. Boa parte estava atrás de brinquedos ou lembrancinhas para a família. "Aqui é ótimo para comprar presentes para parentes mais distantes, como bijuterias, velas, apetrechos para a cozinha", dizia Amália Lima, 39, que tentava andar pela rua.
"Cheguei cedo, antes das 9h, e não imaginei que fosse estar tão cheio. A gente quase é atropelado pela multidão." Para complicar ainda mais o trânsito de pedestres, centenas de camelôs estavam espalhados pela via e disputavam a atenção usando microfones, fogos de artifício e pernas de pau.
Na rua Santa Efigênia, conhecida pelas lojas de produtos eletrônicos, também era difícil caminhar. Por volta das 11h, uma multidão tomava conta das calçadas. A maioria buscava aparelhos de som, acessórios para celular, CDs e DVDs.
Já no Bom Retiro, as lojas de confecção estavam mais calmas. Segundos os vendedores, o movimento maior foi na semana passada.
Os supermercados, por sua vez, funcionaram 24 horas ou abriram logo cedo e, às 9h, já tinham movimento intenso para o horário. Em Perdizes, no Pão de Açúcar da avenida Alfonso Bovero, por exemplo, as filas nos caixas ainda eram pequenas, mas o estacionamento do mercado já estava cheio. Os compradores de última hora lotavam os carrinhos com bebidas e panetones.
Muitos também madrugaram nos shoppings da capital. Com medo da superlotação à tarde, consumidores chegaram cedo. Ás 11h10, Luís Felipe Deluce, 31, já deixava o Shopping Higienópolis cheio de sacolas. "Acho que fui o primeiro a chegar. Como estava viajando a trabalho, tive que comprar todos os presentes agora cedo", afirmava. No shopping, o movimento era intenso. O estacionamento ainda tinha vagas, mas a previsão era de que a situação se complicasse à noite.


Texto Anterior: "Eles passavam alegria", conta mãe de paciente
Próximo Texto: Gilberto Dimenstein: A revolução das pequenas coisas
Índice