ANDRÉ CARAMANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

Documentos da ONG Nova Ordem apreendidos pela polícia apontam uma ligação da entidade com a rede de lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital).
A investigação policial também demonstrou que os aluguéis do escritório ocupado pela ONG na rua Frei Caneca (centro) eram pagos com dinheiro de contas usadas por pessoas ligadas ao PCC.
Com o dinheiro do PCC, integrantes da Nova Ordem compraram e entregaram num presídio do litoral paulista pães, colchões e materiais de higiene pessoal a detentos.
Três membros da ONG -o ex-policial Ivan Raymondi Barbosa, presidente, Simone Barbaresco, funcionária, e Anderson Luís de Jesus- foram presos anteontem sob acusação de ajudar no seqüestro de dois profissionais da TV Globo, em 2006. A Folha não conseguiu falar com os acusados.


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