São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2000


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PARALISAÇÃO
Categoria reivindicava piso salarial de R$ 680
Professor público do Rio encerra greve sem conseguir reajuste

da Sucursal do Rio

Terminou ontem a greve de três dias dos professores das escolas estaduais do Rio de Janeiro, cujo objetivo era elevar o piso salarial da categoria e questionar o Plano Nova Escola, do governador Anthony Garotinho. A categoria não conseguiu o aumento.
Os professores reivindicam piso de cinco salários mínimos (R$ 680). Os grevistas afirmam que o piso do Estado é de R$ 136, subtraídos abonos e gratificações.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, nenhum professor tem salário inferior a R$ 416.
A proposta do Plano Nova Escola prevê uma gratificação imediata de R$ 50 para o pessoal de apoio nas escolas e de R$ 100 para os professores.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação afirma que a adesão à greve variou entre 40% e 60%, com picos de até 80% em algumas localidades.
A Secretaria Estadual de Educação nega a informação e diz que houve apenas 1% de paralisação no primeiro dia, diminuindo gradativamente nos dias seguintes.
De acordo com o governo, no primeiro dia de greve 17 das 1.933 escolas tiveram as aulas suspensas. No segundo dia, o número caiu para 14 estabelecimentos de ensino. Ontem, último dia da paralisação, teriam sido atingidas dez escolas.
A diretoria do sindicato decidiu cumprir a determinação inicial de paralisação de três dias. Segundo um dos diretores, Roberto Simões, a categoria permanecerá em estado de greve.
"Já está marcada para o dia 15 de março uma paralisação de 24 horas e assembléia, na qual será votada nova greve", disse.


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