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PARALISAÇÃO
Categoria reivindicava piso salarial de R$ 680
Professor público do Rio encerra greve sem conseguir reajuste
da Sucursal do Rio
Terminou ontem a greve de três
dias dos professores das escolas
estaduais do Rio de Janeiro, cujo
objetivo era elevar o piso salarial
da categoria e questionar o Plano
Nova Escola, do governador Anthony Garotinho. A categoria não
conseguiu o aumento.
Os professores reivindicam piso
de cinco salários mínimos (R$
680). Os grevistas afirmam que o
piso do Estado é de R$ 136, subtraídos abonos e gratificações.
Segundo a Secretaria Estadual
de Educação, nenhum professor
tem salário inferior a R$ 416.
A proposta do Plano Nova Escola prevê uma gratificação imediata de R$ 50 para o pessoal de
apoio nas escolas e de R$ 100 para
os professores.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação afirma que a
adesão à greve variou entre 40% e
60%, com picos de até 80% em algumas localidades.
A Secretaria Estadual de Educação nega a informação e diz que
houve apenas 1% de paralisação
no primeiro dia, diminuindo gradativamente nos dias seguintes.
De acordo com o governo, no
primeiro dia de greve 17 das 1.933
escolas tiveram as aulas suspensas. No segundo dia, o número
caiu para 14 estabelecimentos de
ensino. Ontem, último dia da paralisação, teriam sido atingidas
dez escolas.
A diretoria do sindicato decidiu
cumprir a determinação inicial de
paralisação de três dias. Segundo
um dos diretores, Roberto Simões, a categoria permanecerá
em estado de greve.
"Já está marcada para o dia 15
de março uma paralisação de 24
horas e assembléia, na qual será
votada nova greve", disse.
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