DA REDAÇÃO

A tradicional Nenê de Vila Matilde foi rebaixada com enredo que comemorou seus 60 anos e homenageou o fundador, Alberto Alves da Silva, seu Nenê.
A escola, que fechou o primeiro dia, contagiou o público que permanecia no sambódromo às 7h, com um samba de refrão fácil ("Samba aí que eu quero ver você sambar/ Vem comigo festejar"), mas teve problemas ainda na concentração. A responsável por um dos carros alegóricos discutiu com o carnavalesco Lucas Pinto, que deixou o local.
Outro problema foi a quebra do segundo carro, que fez com que duas alas tivessem de ultrapassá-lo, atrapalhando a evolução da escola e o desenvolvimento do enredo.
Ao final do desfile, os integrantes tiveram de correr para não estourar o tempo máximo (65 minutos) e alguns carros chegaram incompletos -a menor nota da agremiação, um 8, foi no quesito alegoria. "Estou muito triste, mas foi uma fatalidade", disse o presidente Betinho, filho de seu Nenê.
Já a Peruche, que também caiu, abriu o Carnaval paulistano na sexta com um enredo sobre pedras preciosas, que contrastava com a simplicidade de carros e fantasias. (AB e DB)



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