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Polícia Civil cria delegacia contra estupro
da Reportagem Local
Para agilizar as investigações dos
casos de estupro, o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da
Capital) criou o Setor de Investigações sobre Crimes de Estupro e
Atentado Violento ao Pudor.
O setor deve começar a funcionar em 15 dias, na sede do 78º DP,
nos Jardins (zona oeste de SP).
Além de delegados, investigadores e escrivães, a equipe terá psicólogas e assistentes sociais.
``A maioria dos casos de estupro
não é denunciada por constrangimento da vítima. Com profissionais treinados para recebê-la, o
número de denúncias deve aumentar'', disse o delegado Alberto
Angerami, diretor do Decap.
O número de estupros registrados na polícia vem se mantendo
estável desde 1994, com cerca de
1.100 por ano. Mas ele acha que esse número corresponde a apenas
20% do total de casos.
Apenas em janeiro e fevereiro
deste ano, já aconteceram 152 estupros na capital.
Outro objetivo desse setor é centralizar as investigações sobre ``estupradores em série'', que agem
em várias regiões da cidade.
Segundo Angerami, hoje em dia
esse trabalho é dividido pelas várias delegacias da capital, que acabam ``batendo cabeça'' e tendo
poucos resultados concretos.
Dois estupradores em série estão
sendo procurados pela polícia.
Um deles age no Parque Villa-Lobos, em Pinheiros (zona oeste), e
seria responsável por 15 estupros.
O outro procurado teria atacado
pelo menos cinco garotas no Parque Continental, zona oeste.
Angerami divide os casos de estupro em dois tipos: o doméstico e
o externo. No caso doméstico, a vítima normalmente é criança ou
adolescente e sofre a violência de
pessoas que vivem na mesma casa,
mas não são parentes.
Já o estupro externo é cometido
na rua, em parques ou matagais,
normalmente por desconhecidos,
Três acusados de abuso sexual
foram presos ontem em São Paulo.
No Jardim São José (zona sul),
Digenaldo Pereira da Silva, 27, foi
reconhecido por três supostas vítimas. Demétrio Prado foi preso no
Morumbi (zona oeste), acusado de
estuprar uma menina de 16 anos.
No Jardim Peri Alto (zona norte), o pintor Aéliton Nunes Ferreira, 25, foi acusado de violentar seu
enteado D.V.S.A, 7.
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