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Associações auxiliam pacientes
DA REPORTAGEM LOCAL
As mais de 300 associações
de diabéticos em atividade no
país ilustram a importância do
"trabalho de formiga" que
ONGs e voluntários vêm realizando. O diabetes é uma doença que avança sem dar sinal e,
quando diagnosticada, exige
cuidados cotidianos. Sem o
apoio de associações e de grupos de pacientes, o abandono
do tratamento seria maior.
No sobrado que abriga a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad), em
São Paulo, a psicóloga Ada Verônica lida primeiro com o medo dos pacientes, geralmente
adultos que descobriram ser
diabéticos necessitando de insulina. "Imaginam que são pacientes graves porque precisam
de insulina", diz a psicóloga.
"Quando descobrem que todo
organismo necessita de insulina, aderem ao tratamento e
passam a viver melhor."
Ada, 35, descobriu que tinha
diabetes do tipo 1 aos 22 anos.
Desde então ela se aplica insulina duas vezes ao dia, pela manhã e à noite.
No mesmo sobrado, a voluntária Maria de Fátima Borges,
bancária aposentada, 49, diabética há seis anos, é a primeira
a receber os novos pacientes.
"Eles chegam desorientados e
deprimidos", diz Maria. "Ficam mais calmos quando digo
que também sou diabética."
As associações, reunidas na
Federação Nacional das Associações de Diabéticos, são pontos de encontro de pacientes
que chegam pedindo informação e ajuda ou que já participam dos grupos. São também
uma espécie de "mercadinho
para diabético", onde o paciente pode encontrar de alimentos
a publicações.
Anad - tel: 0/xx/11/5549-6704
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