São Paulo, quinta-feira, 25 de março de 2004

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PANORÂMICA

COMÉRCIO

Seguranças vigiam feira ilegal de camelô
Vinte e quatro homens com ternos escuros caminham entre os camelôs que, desde segunda-feira, instalam-se, sempre de madrugada, na rua Paula Souza, em frente ao Mercado Municipal (centro).
Os seguranças, pagos pelas lideranças dos ambulantes, devem "colocar ordem" no comércio ilegal. Em grupo, eles fiscalizam as barracas e dizem aos ambulantes como devem se posicionar na calçada.
Os camelôs que dominam a rua vieram da feirinha da madrugada que ficava na rua 25 de Março até ser retirada pela prefeitura, em 2003. No mesmo ano, parte deles se organizou e criou a "Associação dos Microfabricantes".
A "associação" assumiu o comando dos ambulantes e loteou a rua entre 1.005 vendedores, que ocupam o local das 4h às 7h30. Sérgio Passerini, presidente da entidade, não revelou o valor pago aos 24 homens. Afirmou que cada um dos dez diretores da associação contribuiu com R$ 100, mas não diz se o valor é diário.
O repórter fotográfico Samir Baptista, 30, do "Agora", foi agredido a pontapés por seguranças ao fotografar a feirinha. Ele registrou um boletim de ocorrência no 1º DP (Sé) por agressão. (DO "AGORA")


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