São Paulo, Quinta-feira, 25 de Março de 1999
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Projeto mostra discriminação a soropositivos

LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre

Um projeto lançado pela DRT (Delegacia Regional do Trabalho) do Rio Grande do Sul concluiu que as mulheres portadoras do HIV (vírus transmissor da Aids) são mais discriminadas do que os homens nos seus locais de trabalho.
A CAT (Central de Atendimento ao Trabalhador Vivendo com Aids) foi criada em fevereiro do ano passado. Os trabalhadores portadores da doença procuram a central a partir da divulgação feita nos locais de trabalho, e os profissionais que integram o programa tentam resolver os problemas, mediante negociação com os empregadores.
Os dados coletados pelo programa, em um ano de existência, constataram que 53% das pessoas que o procuram são mulheres e 47% são homens.
Além desta conclusão, o projeto constatou que o índice mais alto das vítimas de discriminação (44%) é registrado entre pessoas que têm entre 26 e 35 anos e concluíram apenas o 1º grau (47%).


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