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Projeto mostra discriminação a soropositivos
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
Um projeto lançado pela DRT
(Delegacia Regional do Trabalho)
do Rio Grande do Sul concluiu que
as mulheres portadoras do HIV
(vírus transmissor da Aids) são
mais discriminadas do que os homens nos seus locais de trabalho.
A CAT (Central de Atendimento
ao Trabalhador Vivendo com
Aids) foi criada em fevereiro do
ano passado. Os trabalhadores
portadores da doença procuram a
central a partir da divulgação feita
nos locais de trabalho, e os profissionais que integram o programa
tentam resolver os problemas, mediante negociação com os empregadores.
Os dados coletados pelo programa, em um ano de existência,
constataram que 53% das pessoas
que o procuram são mulheres e
47% são homens.
Além desta conclusão, o projeto
constatou que o índice mais alto
das vítimas de discriminação
(44%) é registrado entre pessoas
que têm entre 26 e 35 anos e concluíram apenas o 1º grau (47%).
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