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BIOLOGIA
Conheça os vários tipos de imunização existentes
EDGARD HASS
ESPECIAL PARA A FOLHA
Uma proteína ou um polissacarídeo que não são produzidos por
um indivíduo e que penetrem em
seu organismo por via parental
(não-digestiva), mesmo que não
o prejudiquem, são reconhecidos
como antígenos que irão produzir
uma proteína capaz de inativar e/
ou destruir o invasor (anticorpo).
Os linfócitos, tipo de glóbulo
branco, e os plasmócitos, defesa
presente no tecido conjuntivo,
produzem os anticorpos que irão
combater os antígenos.
Ao reconhecer o antígeno e produzir os anticorpos, o organismo
constrói uma memória imunológica em forma de "células de memória", que reconhecerão e coordenarão a produção de anticorpos específicos contra os antígenos específicos. O organismo
guarda em sua memória imunológica a maneira de prevenir a
reinvasão pelo mesmo agente patogênico. O mecanismo pode ser
classificado como imunização ativa quando o organismo produz
os próprios anticorpos. É um processo lento, mas duradouro, que,
às vezes, pode durar a vida toda.
A imunização ativa natural
ocorre quando o indivíduo entra
em contato com o agente patogênico natural, adquirindo a doença. Pode-se introduzir o agente
patogênico atenuado ou mesmo o
antígeno desse agente em processo denominado vacinação, é a
imunização ativa artificial.
Na imunização passiva, o indivíduo recebe anticorpos ativos
produzidos por outro organismo,
sendo esta imunização rápida,
porém passageira, porque não
produz a memória imunológica.
A mulher grávida produz todos
os anticorpos aos quais tenha sido
sensibilizada e os passa para a
criança pela placenta. A amamentação também fornece à criança
esses anticorpos. Nesses casos, a
imunização é passiva natural.
Os anticorpos também podem
ser aplicados por soroterapia. Os
soros são constituídos por plasma
e anticorpos produzidos por outro indivíduo, às vezes até de outra espécie. É o que se conhece por
imunização passiva artificial.
Edgard Hass dá aulas de biologia desde
1968 e hoje é professor do Intergraus
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