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SAÚDE
Crianças têm seqüelas após soro em hospital
DO "AGORA"
O hospital estadual do Mandaqui abriu sindicância para apurar
os casos de dois bebês que sofreram seqüelas graves depois de terem recebido soro com glicose,
em dezembro de 2004 e em fevereiro deste ano. A informação é da
Secretaria de Estado da Saúde,
responsável pelo hospital.
Os casos estão sendo investigados em inquéritos policiais instaurados no 20º DP (Água Fria).
Até agora ninguém foi indiciado.
No caso mais recente, ocorrido
no dia 2 de fevereiro, L., então
com dez meses, tomou soro após
apresentar diarréia. Ela sofreu
três paradas cardíacas e paralisia
cerebral. A garota passou a se alimentar através de sondas e ainda
está fazendo sessões diárias de fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional.
A outra vítima é S., que, em dezembro de 2004, então com dois
anos e nove meses, também recebeu soro no hospital por causa de
uma inflamação na garganta. Ela
apresentou convulsões e entrou
em coma, passando 40 dias internada. "Agora ela já está melhor,
mas precisou reaprender a escovar os dentes e a ir o banheiro",
disse a mãe da menina, uma auxiliar odontológica de 41 anos.
Segundo a Secretaria da Saúde
do Estado, a sindicância -que
deve terminar em outubro- ainda não apontou eventuais culpados pelas seqüelas.
A pasta diz ainda que os médicos estão à disposição da polícia
para prestar esclarecimentos.
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