São Paulo, sábado, 25 de agosto de 2007

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UNE protesta e pede melhoria no ensino superior

DA REPORTAGEM LOCAL

A rua Vergueiro, região central de SP, foi o alvo de uma manifestação de cerca de cem estudantes universitários, segundo a Polícia Militar, no início da noite de ontem. Com um trio elétrico, alunos protestaram em frente às faculdades particulares Unip, Uninove e FMU.
De acordo com a organização da passeata, cerca de 500 pessoas foram mobilizadas. Por volta das 18h30, elas pararam em frente à Unip para reivindicar melhoria da qualidade de ensino das faculdades privadas.
Pediam mais professores com doutorado e mestrado, mais livros nas bibliotecas e redução das mensalidades. "Não pago, não pago. Educação não é supermercado", era um dos gritos de guerra dos estudantes.
Cerca de 45 PMs faziam a segurança em frente à faculdade. Eles queimaram simbolicamente os "tubarões do ensino" -donos de faculdades que só se preocupariam com o lucro e não com a qualidade.
A Uninove fechou os portões e não houve aula.

Faculdade de Direito
Alunos da Faculdade de Direito da USP encontraram ontem portas fechadas, o que frustrou um ato contra a entrada da PM no campus, ocorrida na quarta-feira. O fechamento foi pedido pelo diretor João Grandino Rodas. O protesto foi feito do lado de fora.
Ontem, a UNE divulgou um abaixo-assinado repudiando a entrada da PM na unidade. Entre os signatários estão o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Eros Grau e o professor Fábio Konder Comparato.


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