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Plano dos novos corredores de ônibus em São Paulo já enfrenta resistência
DA REPORTAGEM LOCAL
O plano lançado pela gestão
Gilberto Kassab (DEM) de
construir cinco novos corredores de ônibus em São Paulo já
enfrenta os primeiros obstáculos antes de sair do papel.
Eles passam pelo prazo apertado para tocar as obras, a resistência de moradores de áreas
nobres e de motoboys que
ameaçam protestar se perderem a faixa exclusiva de que
dispõem na avenida Sumaré.
A proposta de fazer mais 53
km de pistas para os coletivos,
ao custo de R$ 314,5 milhões,
foi apresentada anteontem pela Secretaria dos Transportes.
O novo titular da pasta, Alexandre de Moraes, fixa como
meta entregar uma boa parte já
em 2008, ano de eleições.
O prefeito Kassab, porém,
evitou se comprometer ontem
com prazos. "Em primeiro lugar, temos de definir quais serão os primeiros a serem construídos. Depois definir os cronogramas da obra conforme os
recursos disponíveis", disse.
Dois técnicos da cúpula municipal ouvidos pela Folha dizem apostar em dois deles como prioridades: na zona oeste,
a pista de 14,4 km que sai da
Corifeu de Azevedo Marques
em direção à Faria Lima; e, na
zona leste, uma de 13 km, que
sai da Marechal Tito em direção à Rangel Pestana. Eles dizem também que Moraes quer
GPS em toda a frota neste ano.
Das novas pistas, a que deve
enfrentar mais resistência é a
das avenidas Indianópolis, Brasil e Sumaré. Candido Malta,
ex-secretário do Planejamento
e da cúpula da Sociedade Amigos dos Jardins Europa e Paulistano, afirma que haverá reação dos moradores pelo risco
de degradação da av. Brasil.
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