São Paulo, quinta-feira, 25 de setembro de 2003 |
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RIO Corregedoria investiga suposta apologia à tortura em refrão cantado por PMs A Corregedoria Geral Unificada das Polícias do Rio está investigando a informação de que policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar), tropa de elite da corporação, gritariam lemas de estímulo à tortura durante suas sessões de exercícios matinais. Segundo reportagem publicada ontem pelo jornal "O Globo", os policiais cantariam: "O interrogatório é muito fácil de fazer, pega o favelado e dá porrada até doer. O interrogatório é muito fácil de acabar, pega o bandido e dá porrada até matar". O refrão teria sido ouvido por um morador do condomínio Parque Guinle, em Laranjeiras (zona sul), que fica próximo à sede do Bope. O comandante do Bope, coronel Fernando Príncipe, negou. Segundo ele, o refrão entoado pelos policiais era: "O quintal do inimigo não se varre com vassoura, se varre com ponta de sabre, fuzil e metralhadora". O oficial disse que o morador deve ter ouvido a cantoria quando estava acabando de acordar e não compreendeu direito as palavras. (DA SUCURSAL DO RIO) Texto Anterior: Panorâmica - Violência: Diretor do IML é atacado a tiros no Rio Próximo Texto: Porto Alegre: Polícia do RS indicia oito por nazismo Índice |
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