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A prefeitura de Jundiaí (60 km de SP) está fornecendo gratuitamente cerca de 20 mil litros de água por hora para socorrer a vizinha Várzea Paulista.
A solicitação foi feita pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) de Várzea, já que o município está enfrentando racionamento desde o último dia 15.
Na região de Campinas, as cidades de Hortolândia, Paulínia, Monte Mor -abastecidas pela Sabesp- e Indaiatuba, continuam com medidas para amenizar o comprometimento da produção e distribuição de água.
Várzea Paulista recebe, desde a última terça, três caminhões-pipa por dia enviados de Jundiaí. A água é retirada de um poço artesiano.
O destino da água é um reservatório em Várzea Paulista, utilizado para abastecer três bairros que estão em situação crítica após a estiagem, que quase secou dois dos principais mananciais da cidade, os córregos Guapeva e Moinho.
"Os bairros mais afetados ficam na parte alta da cidade", disse o gerente da Sabesp em Várzea Paulista, José Pedro de Sousa Filho.
Além dessa parceria, Várzea adotou, desde o dia 15, um esquema de rodízio de fornecimento de água. O abastecimento é intercalado.
Metade do município recebe água em um dia e a outra metade, no dia seguinte.
O prefeito da cidade, Clemente Manoel de Almeida (PMDB), informou que os sistemas de saúde, escolas e creches foram mantidos.
De acordo com o diretor-presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto), em Jundiaí, Ademir Pedro Victor, o fornecimento não vai comprometer o abastecimento de água para a cidade.
"Esse poço não faz parte do nosso sistema de abastecimento, serve somente para lavar parques e jardins."


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