DA REPORTAGEM LOCAL

A construção da passagem subterrânea faz parte de um pacote de obras realizado pela Infraero em Congonhas nos últimos anos, tanto dentro como fora do aeroporto.
Elas incluíram a entrega de uma nova sala e 12 novas pontes de embarque (para eliminar os acessos a pé até os aviões), além de um edifício-garagem, no final de 2005, com cinco pavimentos, sob concessão privada.
No começo de novembro deste ano, num dos momentos de crise do tráfego aéreo e superlotação nos aeroportos brasileiros, também foi entregue uma nova área de desembarque e uma esteira de bagagem, mas de forma inacabada, sem forro no teto.
Moradores da vizinhança, alguns urbanistas e técnicos da aviação criticam as ampliações sob a alegação de que elas só tendem a atrair novos passageiros e aumentar a superlotação do aeroporto já saturado e que precisaria ter redução de vôos.
O discurso da Infraero é que as obras visam só a elevação do conforto da quantidade de usuários de Congonhas, de mais de 17 milhões/ ano (40% superior ao que suportam as instalações), e não a ampliação da capacidade.


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