MARCELO OLIVEIRA
da Reportagem Local

O soldado da PM, Carlos Roberto Ribeiro, 29, que integra o grupo de PMs que faz a escolta do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinicio Petrelluzzi, foi morto a tiros ao reagir a um sequestro relâmpago, em Osasco (Grande São Paulo).
O autor dos disparos, Cleber Gonzaga Machado, 21, foi preso em flagrante sob a acusação de ter cometido o crime, utilizando uma das armas do policial -um revólver calibre 38. A outra arma de Ribeiro, uma pistola, ficou no coldre, junto a perna da vítima.
Machado chegou a ser baleado na perna esquerda por Ribeiro. Na delegacia, ele foi reconhecido pela namorada do policial, Marcia Batista de Oliveira, 27.
Ribeiro era separado judicialmente e vivia com a segunda mulher, Cristiane, mãe de sua segunda filha, Renata, que tem 3 meses.
Além de Machado, a polícia prendeu também o pedreiro Perácio Lourenço Galdino, 50. Machado afirmou à polícia que havia emprestado do pedreiro uma arma para praticar o crime.
Segundo a polícia, Galdino também socorreu e escondeu o acusado durante algumas horas, antes de ele ser cercado e preso por PMs em uma favela de Osasco.

O crime
Ribeiro e Marcia foram abordados na Vila Yara, em Osasco, por Machado. Ele entrou no carro e foi para o banco traseiro. Armado com um revólver calibre 32, ele mandou que Ribeiro que dirigia, rumasse para o banco Bradesco da avenida dos Autonomistas.
Ao chegarem no local, o acusado mandou Marcia descer e sacar R$ 200. Enquanto isso, dentro do carro, Ribeiro tentou tomar a arma do assaltante, que atirou pelo menos oito vezes, alguns deles com a arma do próprio policial.
Machado fugiu com Ribeiro ainda a seu lado, até que bateu o Corsa usado pelo policial em um Escort na avenida Visconde de Nova Granada, de onde fugiu a pé, até ser resgatado por Galdino.
O resgate do Corpo de Bombeiros foi chamado, mas Ribeiro morreu no local. O PM foi enterrado ontem na zona norte.


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