São Paulo, sábado, 26 de fevereiro de 2000


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ATROPELAMENTO
Delegado afirma que versões são contraditórias
Testemunhas do caso Alexandre Pires vão passar por acareação

NOELI MENEZES
da Agência Folha

A polícia vai fazer uma acareação entre as testemunhas do acidente em que se envolveu o cantor de pagode Alexandre Pires, do grupo Só Pra Contrariar, em Uberlândia (MG).
No último dia 6, o músico bateu com seu jipe Cherokee na motocicleta do vendedor José Alves Sobrinho, que morreu depois de ficar três dias em coma.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Marco Antônio Noronha, algumas declarações testemunhais são contraditórias.
Ontem, o fazendeiro Sionyr Silva Resende e a dona-de-casa Ionês Rodrigues de Assis compareceram espontaneamente à delegacia para prestar depoimento.
Segundo Resende, que teria visto o acidente, Pires não estava em alta velocidade quando atingiu a motocicleta do vendedor, que "trafegava no meio das pistas e carregava o capacete no braço esquerdo".
Essa versão contradiz à do comerciante Joáz Pereira Rosa, que afirmou à polícia que Pires dirigia em alta velocidade, perdeu o controle e bateu na traseira da motocicleta de Alves Sobrinho, que estaria na direita e usava capacete.
De acordo com o fazendeiro, o músico ficou abalado e não apresentava sinais de embriaguez.
Ionês disse que foi chamada por Resende para encaminhar o cantor a um hospital, mas resolveu levá-lo à sua fazenda e, depois, à casa de Marcos Mosqueira, amigo de Pires.
A dona-de-casa disse que o cantor não estava alcoolizado, mas transtornado. A divulgação do laudo pericial dos veículos foi adiada mais uma vez. Segundo o delegado, os peritos ainda não conseguiram concluir a análise.


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