São Paulo, domingo, 26 de março de 2000


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Pombos entopem calhas

da Reportagem Local

Não é preciso olhar as goteiras no teto de três salas da escola estadual Paulino Nunes Esposo, em Parelheiros, para deduzir que o problema é resultado do acúmulo de dejetos de pombos nas calhas que, entupidas, não conseguem dar vazão à água da chuva.
O cheiro desses animais, que fizeram do telhado sua moradia, é sentido por toda a escola.
Segundo Luiz Paulo de Oliveira, 37, membro da APM que mantém duas filhas na escola, há pelo menos cinco anos os pais vêm reclamando do entupimento das calhas ocasionado pela grande quantidade de dejetos.
Ele afirma que o orçamento de R$ 5.000 para o conserto foi enviado à diretoria de ensino da região, mas que o pedido não foi respondido.
Os alunos foram transferidos para outras salas e precisam se revezar para assistir às aulas, já que as outras classes não suportam carteiras extras.
Na escola Maria de Lourdes Vieira, no Parque Paulistano (zona sul), é difícil encontrar uma sala sem que ela tenha, pelo menos, um vidro da janela quebrado.
Márcia Freire, uma das líderes comunitárias da região e mãe do aluno Diego, 11, diz que pelo fato de o prédio ter menos de dois anos, a escola não recebeu verba exclusiva para reforma.
Segundo ela, o muro ao redor da escola e as grades de segurança colocadas no parapeito do corredor foram pagos com dinheiro da cantina e da comunidade. (ASS)


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