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Pombos entopem calhas
da Reportagem Local
Não é preciso olhar as goteiras
no teto de três salas da escola estadual Paulino Nunes Esposo, em
Parelheiros, para deduzir que o
problema é resultado do acúmulo
de dejetos de pombos nas calhas
que, entupidas, não conseguem
dar vazão à água da chuva.
O cheiro desses animais, que fizeram do telhado sua moradia, é
sentido por toda a escola.
Segundo Luiz Paulo de Oliveira,
37, membro da APM que mantém duas filhas na escola, há pelo
menos cinco anos os pais vêm reclamando do entupimento das
calhas ocasionado pela grande
quantidade de dejetos.
Ele afirma que o orçamento de
R$ 5.000 para o conserto foi enviado à diretoria de ensino da região, mas que o pedido não foi
respondido.
Os alunos foram transferidos
para outras salas e precisam se revezar para assistir às aulas, já que
as outras classes não suportam
carteiras extras.
Na escola Maria de Lourdes
Vieira, no Parque Paulistano (zona sul), é difícil encontrar uma sala sem que ela tenha, pelo menos,
um vidro da janela quebrado.
Márcia Freire, uma das líderes
comunitárias da região e mãe do
aluno Diego, 11, diz que pelo fato
de o prédio ter menos de dois
anos, a escola não recebeu verba
exclusiva para reforma.
Segundo ela, o muro ao redor
da escola e as grades de segurança
colocadas no parapeito do corredor foram pagos com dinheiro da
cantina e da comunidade.
(ASS)
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