DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Antes de receber recursos financeiros ou técnicos do MEC, os municípios passarão por análises feitas por consultores da Unesco.
Isso porque o MEC quer verificar se, de fato, o problema dessas cidades é falta de verba e também porque pode haver erros nos números do Ideb. É o caso do município de Ramilândia, no Paraná, que questiona a última colocação no ranking.
O índice de reprovação dos alunos na cidade foi de 93,2%, diz o Inep. Mas o secretário da Educação, Adílson Turato, diz que esse é o índice de aprovação. Ele admite erro no preenchimento dos dados do censo escolar.
O Inep informou que a responsabilidade sobre os dados do censo é do município.

Análise
O ministro Fernando Haddad espera que os mil municípios com as piores avaliações sejam analisados até agosto deste ano.
Após a análise, os técnicos levarão suas conclusões ao MEC, que definirá qual quantia será investida.
Os municípios que possuírem recursos suficientes não receberão verbas, mesmo se estiverem entre os piores. Segundo ele, serão contemplados só com apoio técnico.


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