São Paulo, quinta-feira, 26 de maio de 2005

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Ônibus do interior tiveram de retornar

DA REPORTAGEM LOCAL

A enchente em São Paulo continuou a ter reflexos ontem quando obrigou trabalhadores de fora da capital a antecipar o feriado.
É o caso de Luiz Modesti, 43, que mora em Campinas e trabalha como analista de sistemas da Very Signe, empresa paulistana.
"Peguei o ônibus às 5h45 em Campinas e acordei de novo em Campinas ao invés de São Paulo. O motorista soube do congestionamento e voltou", diz Modesti.
Quem optou por outras rodovias para ir a São Paulo também teve dificuldades.
Só 20 dos 50 ônibus com trabalhadores rurais que iriam à manifestação A Voz do Campo chegaram. O evento foi cancelado. "Ficamos mais de 24 horas no ônibus. Saímos de Tupã [524 km a noroeste da capital] às 22h de ontem [anteontem]. Hoje [ontem] ficamos das 6h às 13h30 em Osasco, sem entrar em São Paulo. Não agüentamos e decidimos voltar", diz Daniel Urbano, 33, do sindicato dos empregos rurais.
Alguns motoristas esperaram cinco horas. Segundo a AutoBAn, 4.600 veículos ficaram parados entre as 5h e as 10h na Anhangüera (16 km de congestionamento) e na Bandeirantes (12 km).
A Via Oeste registrou 13 km de interrupção na rodovia Castello Branco, das 3h às 14h15. A Dutra teve 12 km de congestionamento. A concessionária desviou até as 13h o tráfego no km 229 -dois quilômetros antes da Marginal Tietê. A Ecovias teve 5 km de tráfego lento na Anchieta.


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