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GUERRA URBANA
Lembo faz homenagem a policiais mortos pelo PCC
Com os olhos lacrimejantes, o governador leu nomes das vítimas em cerimônia
A Associação dos Oficiais da Reserva da PM realizou um culto multirreligioso ontem e anunciou a criação de linha de crédito para os feridos
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador do Estado de
São Paulo, Cláudio Lembo, homenageou ontem no Palácio
dos Bandeirantes os policiais
civis, militares e agentes penitenciários que morreram durante a onda de violência do
PCC. No total, foram mortos 24
policiais militares, sete policiais civis, nove agentes penitenciários e três guardas municipais metropolitanos.
Emocionado -com os olhos
vermelhos e lacrimejantes-,
Lembo leu os nomes de cada
uma das pessoas que morreram
em confronto com integrantes
da facção criminosa. Depois,
pediu a execução do toque de
silêncio no local.
"Esses policiais morreram
nos defendendo, defendendo a
moralidade, a dignidade, o respeito de um pelo outro. Foram
heróis", disse durante a solenidade. Segundo o governador,
esses agentes do Estado "preservaram, íntegros, os direitos
humanos" em São Paulo.
A solenidade tinha como objetivo apresentar um decreto
que cria ou reforma 20 unidades da PM no interior.
Após a homenagem, Lembo
saiu do Salão dos Despachos do
Palácio dos Bandeirantes sem
falar com a imprensa.
Linha de crédito
A cooperativa da Polícia Militar abriu uma linha de crédito
especial para os PMs que ficaram feridos nos atentados.
A iniciativa foi anunciada ontem durante um culto multirreligioso em homenagem às vítimas do ataque. A cerimônia
foi realizada na sede da Associação dos Oficiais da Reserva
da PM, no centro de São Paulo.
O evento homenageou, além
dos militares, policiais civis,
agentes penitenciários e guardas metropolitanos.
Os empréstimos terão juros
reduzidos e prazo de 36 meses.
Será analisado caso a caso o valor destinado a cada policial.
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