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RIO
Polícia pediu a prisão preventiva de três funcionários do DER e de dois PMs
Filho de deputado denuncia extorsão
SABRINA PETRY
DA SUCURSAL DO RIO
A polícia do Rio pediu a prisão
preventiva de três funcionários do
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado e de dois PMs,
acusados de terem extorquido o
engenheiro João Guilherme Herrmann, 31, filho do deputado federal João Herrmann (PPS).
João Guilherme Herrmann, que
trabalha na Volkswagen, acabou
entrando na Linha Vermelha
-via proibida para caminhões-
quando voltava da Bahia anteontem, por volta das 9h, dirigindo
um caminhão da empresa.
Segundo ele, foi abordado por
dois PMs do Batalhão de Vias Especiais que o conduziram até um
posto do DER. No local, estavam
dois funcionários do departamento que teriam ameaçado
apreender o veículo, caso o engenheiro não lhes pagasse propina.
Um dos funcionários, Jorge
Luiz Francisquini de Azevedo, teria exigido R$ 1.500 pela liberação
do caminhão. O engenheiro teria
sido conduzido a um caixa eletrônico em um carro do DER, sacado
R$ 1.000 -o limite máximo-,
voltado até o posto e entregue a
quantia a Azevedo, que liberou o
veículo. Depois, telefonou para o
pai, que procurou o secretário de
Segurança Pública do Rio, Anthony Garotinho.
Na 21ª DP, o filho do deputado
reconheceu três dos funcionários
de plantão. Os dois PMs de plantão também foram identificados.
Outro lado
A advogada de Jorge Luiz Francisquini de Azevedo, Rita de Cássia Carvalho, negou que ele tenha
participado de extorsão. A advogada de outro funcionário disse
que ele apenas atendeu a um pedido de um colega ao transportar
Herrmann ao caixa eletrônico. Os
advogados dos demais envolvidos não foram localizados até a
conclusão desta edição.
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