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AMAZONAS
Vazamento foi em 99
Igarapé em Manaus será vistoriado hoje
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
Fiscais do Ibama devem iniciar
hoje pela manhã uma vistoria no
igarapé do Cururu, em Manaus,
local do maior vazamento de óleo
combustível registrado no Estado, em agosto do ano passado.
O acidente foi provocado pelo
rompimento de um duto submerso que liga a Refinaria de Manaus,
da Petrobras, e a empresa Manaus
Energia.
Segundo avaliação do Ipaam
(Instituto de Proteção Ambiental
do Amazonas), 70 mil litros de
óleo vazaram do duto.
O chefe do Departamento de
Fiscalização do Ibama (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis), José Leland Barroso, disse
que a vistoria checará se as manchas de óleo ultrapassaram as
barreiras de proteção e chegaram
ao rio Negro.
Lentidão
"O trabalho de retirada do óleo
é muito lento. Se o óleo chegou ao
rio Negro, o problema se agrava
mais, e deveremos tomar providências", afirmou.
Segundo o Instituto de Proteção
Ambiental do Amazonas, o óleo
derramado causou uma mancha
que se estendeu numa área de 20
mil metros quadrados do igarapé.
A Petrobras pagou multa de R$
106 mil ao instituto. A empresa
alega que o total do óleo derramado foi de apenas 15 mil litros.
No fundo do rio
Segundo o presidente da Associação dos Moradores da Vila da
Felicidade, João Batista Prestes, o
volume do óleo combustível derramado pode ser ainda maior do
que foi registrado pelo Ipaam,
porque há produto no fundo do
igarapé do Cururu.
Até hoje são visíveis as manchas
de óleo. A Petrobras mantém
uma equipe de dez homens trabalhando na retirada de resíduos.
Prestes afirma que a população
atingida não foi indenizada. "O
peixe retirado do igarapé tem gosto ruim e faz mal ao estômago",
afirmou.
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