COLABORAÇÃO PARA FOLHA

O aposentado Dirceu Marquart, 64, e a dona-de-casa Elisa Marquart, 62, estavam havia quatro dias esperando em Congonhas por um avião da Gol que os levasse para Florianópolis. Depois de sucessivos cancelamentos e atrasos, desistiram: alugaram um carro para chegar à capital catarinense.
Com a crise área, os Marquart -que são brasileiros, mas moram há 40 anos na Pensilvânia, nos Estados Unidos- perderam praticamente uma das duas semanas de férias. Vindos de uma conexão em Brasília, eles chegariam no sábado à noite em Viracopos, mas pousaram em Guarulhos. Lá, a Gol remarcou o vôo para Congonhas. A última data para embarque dada pela companhia foi a próxima segunda-feira, dia 30. Desde sábado, a Gol pagou hospedagem para a família.
Dirceu, então, alugou um carro e vai enfrentar os 705 km que separam São Paulo e Florianópolis. Decidiu sair hoje às 6h. "A gente nem sabe o caminho. Compramos um mapa para estudar hoje [ontem] à noite", afirma Elisa.
"Não volto mais para o Brasil enquanto a situação não for resolvida. Tenho pena de quem mora aqui", diz. As férias acabam na semana que vem.
(RT)

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