São Paulo, sábado, 26 de agosto de 2006
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Secretário da Segurança Pública de SP não fornece informações sobre inquéritos
ANDRÉ CARAMANTE
Apesar de dizer que existem
vários inquéritos que apontam
correlação entre o PT e o PCC,
o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, não apresentou ontem, novamente, provas ou indícios
nem forneceu informações sobre as investigações.
A Folha perguntou à secretaria quantos são os inquéritos,
os seus números, a localização
e o nome dos responsáveis pelas investigações, mas nada foi
apresentado.
Da mesma forma, outro secretário de Estado, Antonio
Ferreira Pinto, da Administração Penitenciária, também se
recusou a responder ao jornal o
que fez com um CD contendo
grampos telefônicos que, em
julho, foi entregue a ele pela
Promotoria de Presidente Venceslau (620 Km de SP).
Na gravação, feita na noite de
12 de maio, a primeira da onda
de atentados do PCC, dois presidiários ligados à facção, Anderson de Jesus Parro, 29, o
Moringa, e Osmar Gonçalves
do Nascimento, o Magrelo, foram flagrados determinando
ataques a "todos os políticos,
menos os do PT".
Desde terça-feira, a Folha
pede oficialmente aos dois secretários informações sobre o
desenrolar das investigações
sobre o grampo telefônico.
A Folha apurou que Ferreira
Pinto encaminhou o grampo,
gravado com autorização judicial, para Saulo, que, por sua
vez, o repassou para Marco Antonio Desgualdo, delegado-geral da Polícia Civil. Tanto Saulo
quanto Desgualdo determinaram que o Deic (Departamento
de Investigações Sobre o Crime
Organizado) abrisse inquérito
para investigar a suspeita de ligação entre presos do PCC e
militantes petistas.
Colaborou FÁBIO TAKAHASHI , da Reportagem Local Texto Anterior: Suposto elo PT-PCC é bobagem, diz Bastos Próximo Texto: Sem resposta Índice |
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