SÍLVIA CORRÊA
FERNANDA DA ESCÓSSIA

em Berlim A empresa alemã Schering (não confundir com a Schering-Plough) determinou a todas as suas filiais que suspendam os testes de novos equipamentos e embalagens usando placebo -substâncias sem princípio ativo.
A proibição foi divulgada na última terça-feira pela matriz da empresa em Berlim (Alemanha). Segundo a Schering, a decisão foi tomada no final do ano passado, depois que cerca de 50 cartelas de placebo foram vendidas no Brasil no lugar do Microvlar, o principal anticoncepcional da empresa.
A proibição do uso de placebo ocorre um ano após o nascimento dos bebês cujas mães afirmam ter engravidado enquanto tomavam os comprimidos inócuos.
Segundo o diretor do departamento de qualidade da matriz da Schering, Wolfgang Muetzel, a decisão vale para as 50 subsidiárias da multinacional e visa "evitar que casos como do Microvlar se repitam pelo mundo".
A Schering afirma que já perdeu R$ 18 milhões com o episódio.


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