São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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Mais pobres entram, mas evasão aumenta

DO RIO

Com a melhoria da renda e de opções de financiamento, o número de alunos mais pobres quase triplicou nas instituições particulares na década passada, segundo o IBGE. Isto ajuda a explicar por que algumas instituições adotam estratégias mais pró-ativas para atrair esse público.
Uma vez matriculados, no entanto, o desafio é mantê-los. Prova disso é que houve aumento da evasão. Nas particulares, em 2009, o total dos que se formavam representava 47% dos que iniciaram o curso quatro anos antes. Em 2005, eram 56%, o que indica que a evasão cresceu.
"O risco de terceirizar a captação de alunos é você atrair muitos com descontos no início, mas não conseguir mantê-los quando a mensalidade volta ao valor integral", diz Eduardo Alcalay, presidente do grupo Estácio.
Ele afirma que algumas das faculdades do grupo mantêm parcerias com entidades comunitárias, mas que preferem outras estratégias, como ajudar o estudante a adquirir financiamento.
A possibilidade de crescer buscando este aluno fica clara quando se verifica que a proporção de vagas não preenchidas no setor privado foi de 31% para 58% de 2001 a 2009, segundo o Censo da Educação Superior do MEC.


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