São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2007

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Para CNBB, as acusações são levianas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) fez ontem uma declaração de "solidariedade e apoio" ao padre Júlio Lancelotti.
O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, disse que acompanha "com tristeza" o que tem sido divulgado sobre o caso no noticiário nacional. "São acusações feitas de maneira leviana e irresponsável sobre uma pessoas que se dedica inteiramente, e há muitos anos, a causa dos pobres e dos menores", disse o arcebispo.
"Quem já trabalhou em pastorais carcerárias sabe que não estamos lidando com anjinhos", afirmou o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa. "Não é raro que a gente seja alvo de tentativa de manipulação. Eu mesmo já recebi ameaças de um preso que se encontrava sob liberdade condicional", disse Dom Dimas.
Em carta ao padre, o Conselho Permanente da CNBB disse que "expressa-lhe profundos sentimentos" e "reconhece e agradece todo o trabalho pastoral que o caro irmão vem realizando há décadas junto aos pobres, em especial às crianças carentes, moradores de rua e portadores do vírus HIV/Aids". Por último, o conselho lamenta "que denúncias desta natureza tentem desmerecer tão benemérito serviço prestado". MARIA LUIZA RABELLO


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