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Para CNBB, as acusações são levianas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) fez ontem uma declaração de "solidariedade e apoio" ao padre Júlio
Lancelotti.
O presidente da CNBB, dom
Geraldo Lyrio Rocha, disse que
acompanha "com tristeza" o
que tem sido divulgado sobre o
caso no noticiário nacional.
"São acusações feitas de maneira leviana e irresponsável sobre
uma pessoas que se dedica inteiramente, e há muitos anos, a
causa dos pobres e dos menores", disse o arcebispo.
"Quem já trabalhou em pastorais carcerárias sabe que não
estamos lidando com anjinhos", afirmou o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara
Barbosa. "Não é raro que a gente seja alvo de tentativa de manipulação. Eu mesmo já recebi
ameaças de um preso que se encontrava sob liberdade condicional", disse Dom Dimas.
Em carta ao padre, o Conselho Permanente da CNBB disse
que "expressa-lhe profundos
sentimentos" e "reconhece e
agradece todo o trabalho pastoral que o caro irmão vem realizando há décadas junto aos pobres, em especial às crianças
carentes, moradores de rua e
portadores do vírus HIV/Aids".
Por último, o conselho lamenta
"que denúncias desta natureza
tentem desmerecer tão benemérito serviço prestado".
MARIA LUIZA RABELLO
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