FERNANDO ROSSETTI
da Reportagem Local

O Saeb é o melhor exemplo de um componente essencial em todas as reformas no ensino em andamento no país: a avaliação.
Pode ser chamado de uma prova "hi-tech", pois incorpora alguns dos conceitos mais modernos em avaliação educacional.
Uma simples passada de olhos no quadro ao lado mostra como esse novo tipo de avaliação é diferente: não há mais nota de 1 a 10.
O resultado dos alunos é disposto em uma escala que vai de 0 a 400, e essa escala é a mesma para qualquer série. O que muda é a altura em que o aluno deveria estar na escala, dependendo da série.
Isto é, a escala corresponde a um acúmulo de conhecimentos -por exemplo, conhecer os números, depois adição e subtração, depois divisão e multiplicação, e assim por diante.
Nesse caso da matemática, espera-se que o aluno da 8ª série tenha desempenho médio de 325 pontos -mas foi de 250.
Esse tipo de avaliação também já está sendo feito individualmente pelos Estados -como São Paulo- e está em grande expansão em todo o mundo.
A avaliação internacional mais conhecida nessa área é o Timms (Terceiro Estudo Internacional de Matemática e Ciência).
Todas essas avaliações tendem a confirmar certas regras, como não haver correspondência direta entre o salário dos professores e o resultado dos alunos.
Entre as avaliações que o MEC introduziu nos últimos quatro anos estão o provão (prova feita no último ano de graduação) e o Enem (apresentado como alternativa ao vestibular).



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice