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Projeto de Burle Marx será recuperado
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
Todo o projeto paisagístico do
Parque Ecológico Monsenhor
Emílio José Salim é de Roberto
Burle Marx, um dos maiores paisagistas brasileiros.
Seu projeto contemplou toda a
área de 110 hectares com espécies
da flora brasileira nativas da região da bacia do rio Piracicaba e
algumas espécies exóticas, principalmente palmeiras.
O paisagista nasceu em 1909, no
Rio de Janeiro, e, por ironia, conheceu a flora brasileira nas estufas do Jardim Botânico de Berlim,
na Alemanha, onde estudou pintura na década de 20.
Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio
Costa e Gregori Warchavchik, em
1932, quando passou a se dedicar
ao paisagismo paralelamente à
pintura e ao desenho.
O Parque Ecológico também
abriga prédios históricos que datam do século 19. Entre as edificações estão a antiga sede da fazenda Mato Dentro, que deu origem
ao parque, a tulha e uma capela.
Esses espaços agora integram
um Museu Histórico Ambiental,
onde se desenvolvem programas
de educação ambiental, por meio
de visitas monitoradas.
A área da fazenda foi incorporada à Secretaria de Estado da Agricultura em 1937 como estação experimental do Instituto Biológico.
Em 1987, para preservar o projeto paisagístico do lugar e os bens
arquitetônicos, o parque foi encampado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. No entanto, o projeto paisagístico de Burle
Marx não conseguiu resistir à
ação de vândalos e do tempo.
Agora, o plano para a revitalização do parque contempla, principalmente, a recuperação desse
projeto. Com as reformas, que deverão se estender até o mês de
agosto de 2004, a população de
Campinas poderá voltar a desfrutar de todos os 285 hectares do
parque, dos quais 110 hectares estão abertos para visitação.
O parque possui ainda sete quadras poliesportivas, campos de
futebol, quadra de bocha e malha,
trilhas para caminhadas, pista de
cooper, playground, áreas para
piquenique, anfiteatro e dois estacionamentos com capacidade para mil carros cada um.
No último dia 14, o parque foi
palco de um concerto regido pelo
maestro Diogo Pacheco.
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