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Rodízio reduziu a poluição
da Reportagem Local
O rodízio ambiental de veículos
em São Paulo, que vigorou de maio
a setembro de 98, evitou que 55 toneladas de monóxido de carbono
fossem lançadas no ar.
Segundo a Cetesb, isso representou redução de 19% na quantidade
do poluente que chegaria à atmosfera na região metropolitana.
Por mês, a frota da Grande São
Paulo emite cerca de 96,6 mil toneladas de monóxido de carbono.
O rodízio limita o número de veículos em circulação no inverno,
que é o período do ano mais crítico. Isso porque as condições do clima dificultam a dispersão dos poluentes. "Eles são emitidos e ficam
confinados sobre a cidade", afirma
Jesuíno Romano, gerente da Divisão de Qualidade do Ar da Cetesb.
No inverno de 98, houve condições favoráveis para dissipação
das partículas nocivas à saúde em
82% dos dias. Em 97, de acordo
com estudo da Cetesb, a marca ficou em 76%.
Mesmo com o calor recorde este
mês, o Inpe não antecipa como será o inverno de 99. "Há várias fases
climáticas até lá, que influenciam o
período mais frio do ano", disse
Prakki Satyamurty, chefe do Centro de Previsão do Tempo do Inpe.
Quando a concentração de poluentes aumenta, entra em vigor o
estado de alerta.
"É preciso evitar fazer exercícios
físicos nesses locais, pois o corpo
absorve muito mais o ar contaminado", disse o médico pneumologista Clystenes Odyr Silva, 47, professor da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo).
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