DA SUCURSAL DO RIO

O presidente em exercício da Eletrobrás, José Drummond Saraiva, disse que todas as informações essenciais para o funcionamento da empresa foram recuperadas antes que o incêndio do prédio se alastrasse. A Eletrobrás é a holding que controla as empresas federais da área de energia elétrica.
"Todas as informações corporativas (referentes ao funcionamento da empresa) foram preservadas e todos os serviços já foram retomados, inclusive os financeiros", afirmou.
Segundo Saraiva, houve perdas de documentos, a maioria passíveis de recuperação, mas a empresa ainda não tem uma avaliação do que foi perdido. As ações da Eletrobrás chegaram a ficar em baixa de mais de 2% na Bovespa, mas fecharam com queda de apenas 0,52%.
A Eletrobrás ocupa 13 dos 23 andares do edifício Herm. Stoltz, construído no início dos anos 60. Um andar é próprio e 12 são alugados. Dos seis andares destruídos pelo fogo, quatro eram ocupados pela estatal.
Segundo Saraiva, o prédio passou por uma modernização recentemente, mas em alguns andares, como o 17º, onde o fogo começou, a reforma foi apenas parcial.
O 17º andar não tinha, por exemplo, sprinklers, equipamentos automáticos de combate a incêndio que jorram água quando a temperatura ambiente se eleva a um determinado nível.
Saraiva disse também que não tem motivos para acreditar em incêndio criminoso, mas afirmou que todas as hipóteses serão investigadas com a colaboração do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro).
De acordo com a Eletrobrás, o prédio tem um seguro total contra incêndio, feito com a seguradora Porto Seguro, no valor de R$ 23 milhões, e a empresa tem um seguro das suas instalações e equipamentos, com a Marítima Seguros, no valor de R$ 11,5 milhões.
Dos outros dois andares destruídos, um era ocupado pela Sul América Capitalização e outro (22º) era um tipo de depósito de uso geral.


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