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Rio suspende exigência em processo
DA REDAÇÃO
No Rio, desde a última terça estão suspensos, por um ano, novos
processos de adoção de crianças
com até quatro anos se houver
exigência de cor e sexo. A decisão
não afeta cadastros anteriores ao
anúncio. O objetivo da portaria,
segundo o autor dela, o juiz Siro
Darlan, é incentivar a adoção de
crianças mais velhas.
O titular da 1ª Vara de Infância e
da Juventude afirmou que, das 151
crianças disponíveis para adoção,
94% possuem mais de quatro
anos ou problemas de saúde.
Além disso, os dados mostram
que, nos últimos quatro anos,
91% das crianças adotadas tinham até quatro anos e pele clara.
A medida gerou reações. Para a
Associação Brasileira de Proteção
à Infância e à Adolescência, as
pessoas buscarão outras cidades.
Para a ONG Excola, que atende
jovens que têm de sair dos abrigos, "uma canetada" não resolve
o problema. A ONG Terra dos
Homens acha a portaria correta
por mostrar que "a adoção tardia
e inter-racial é importante".
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