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EDUCAÇÃO
Estimativa cai de 100 mil para 80 mil vagas neste ano
Tarso atende área econômica e reduz previsão de vagas "estatizadas"
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O ministro da Educação, Tarso
Genro, reduziu a estimativa de
número de vagas em universidades particulares a serem "estatizadas" neste ano em troca de isenção de impostos federais -no
programa batizado Universidade
para Todos. Das 100 mil vagas
previstas inicialmente, a expectativa caiu para 70 mil a 80 mil.
A redução é uma conseqüência,
segundo Tarso, de um pedido do
Ministério da Fazenda: as empresas educacionais que aderirem ao
programa não vão ficar isentas da
CPMF (Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira)
e de contribuições patronais para
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e outros encargos sociais, como estava
inicialmente planejado.
Dessa forma, o programa fica
menos atraente. O projeto Universidade para Todos prevê a troca de isenção de impostos e contribuições federais de instituições
de ensino superior privadas (com
ou sem fins lucrativos) por vagas.
Essas vagas seriam oferecidas
gratuitamente ao MEC, que as
preencheria com alunos de baixa
renda vindos da rede pública, negros, índios, portadores de deficiência e ex-presidiários.
Na semana passada, Tarso reclamou da falta de verbas para sua
pasta. Nesse caso, porém, ele diz
que as cobranças resultam de
uma negociação com a Fazenda.
De acordo com Tarso, que poupou de críticas seus colegas de ministério, o motivo da manutenção
da cobrança da CPMF não é a arrecadação para os cofres públicos
e sim o "controle fiscal" que a
contribuição permite.
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