São Paulo, sábado, 27 de março de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FORENSES

DIA D
Com poucas senhas para assistir ao julgamento, as famílias do réu Alexandre Nardoni e de Ana Carolina Oliveira, mãe da vítima, permaneceram grande parte do tempo no corredor do Fórum de Santana. No começo da tarde, a mãe de Ana e o pai de Alexandre chegaram a sentar em bancos próximos, mas não se olharam.

EM MEMÓRIA
O público na porta do Fórum de Santana montou uma espécie de santuário em frente ao portão principal em homenagem à menina Isabella Nardoni. Tinha velas acesas, rosas brancas e bonecas. Atrás, faixas de outras crianças que morreram de forma violenta.

PREDICADOS
Durante a argumentação, Podval tentou ironizar o tempo inteiro a forma como a acusação retratou Anna Jatobá. Em um momento, falou: "A Isabella deixava de ficar com a avó para ficar com ela [Anna], a porca, a suja, a maluca".

AUSÊNCIA 1
Depois de permanecer quatro dias confinada a pedido do advogado Roberto Podval, Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, não assistiu ao julgamento ontem. Segundo a família, ela não tinha condições psicológicas de comparecer ao júri.

AUSÊNCIA 2
"Minha filha se preparou dois anos para estar aqui e perdeu tudo. Todo o trabalho de preparação que ela fez foi por água abaixo", disse Rosa Oliveira, mãe de Ana Oliveira, à Folha. No cativeiro, ela roeu todas as unhas e a mordeu a pele em torno da boca. "Os lábios dela estão completamente estourados", contou a mãe.


Texto Anterior: Multidão gritava "Nardoni na prisão!"
Próximo Texto: Blog do caso na Folha Online tem 800 mil acessos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.