São Paulo, terça-feira, 27 de abril de 2004

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Projeto reorganiza rede de atendimento

DA REPORTAGEM LOCAL

O Samu é parte de um projeto maior do Ministério da Saúde, de reorganizar todo o fluxo de pacientes, dos postos de saúde às unidades de maior complexidade.
A tarefa é enorme. Significa desmontar um modelo baseado no atendimento hospitalar. Além disso, mudar o conceito que a população faz do atendimento nos postos -hoje ruim por causa da precariedades desses serviços.
Atualmente a população, mesmo sofrendo de um problema simples, como uma dor nas costas, vai direto a um grande hospital, quando deveria ir ao posto. Estudos clássicos de prontos-socorros mostram que 80% dos pacientes das filas poderiam ser atendidos na rede básica.
A pasta deu início a um projeto-piloto no Rio de reorganização da rede, com o envolvimento de cinco grandes hospitais -espera, como resultado final, desafogar suas portas de entrada dos casos simples.
Segundo o ministro da Saúde, Humberto Costa, do piloto fazem parte obras físicas nos hospitais, compra de equipamentos, reestruturação interna. É prevista ainda a formação de uma rede de serviços retaguarda para casos de longas internações -o objetivo é desocupar os leitos dos serviços de urgência.
"No Rio de Janeiro não há uma atenção básica [estruturada]" disse Costa. "É preciso trabalhar isso paralelamente."
Segundo o ministro, projetos como a ampliação do Programa Saúde da Família e o cartão SUS melhorarão a rede básica.


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